NOSSA HISTÓRIA

pinhao-12.jpgPinhão - Sergipe
Nossa História

A região que fica entre os rios Vaza-Barris e Sergipe, onde atualmente encontra-se o município de Pinhão, distante 76 quilômetros de Aracaju, começou a ser desbravada a partir de 1700, período em que acontecia a colonização e povoamento da zona sertaneja da Capitania de Sergipe Del Rey.
Pesquisas históricas dão conta de que a primeira incursão na área territorial foi encabeçada por Manoel Alves da Silva, que obteve, por alvará de 25 de outubro de 1713, a sesmaria de “uma légua de comprimento por três de largura”, começando no Rio Salgado, que deságua no Vaza-Barris, até a Serra do Caité.
Durante essa época, o Governo Geral tinha muito interesse pela conquista e povoamento de Sergipe, principalmente porque o território era a solução para facilitar as comunicações entre Salvador e Olinda, e sua ocupação era uma das formas de afastar os franceses, traficantes de Pau-Brasil, que utilizavam os rios Real, Vaza-Barris e Sergipe, e representavam séria ameaça ao domínio português.
A povoação, porém, só começou realmente a surgir muito mais tarde, no século XIX, em terras dos coronéis Fonseca e José Correia Dantas, que foram demarcadas pelo engenheiro militar José Calazans, atendendo interesses de um francês chamado Gootchaux Ettinger e do seu sobrinho, Gabriel Lazar Ettinger.
Os franceses, que eram ourives, desembarcaram em Aracati no Ceará, e foram descendo a costa nordestina até chegar a São Paulo (Frei Paulo). Com o passar do tempo, foram expandindo a área de interesse, e em Pinhão fizeram nascer a cultura do algodão, incentivando o crescimento através de financiamentos. Tudo isso ocorreu em 1889.
No ano seguinte, em 1890, os Ettinger fundaram, no local onde está implantado o município de Pinhão, uma beneficiadora de algodão. Várias pessoas, ao tomar conhecimento do empreendimento, mudaram-se para a povoação e assim iniciou-se a cidade de Pinhão. O nome do então povoado de Campo do Brito originou-se de uma planta nativa do Nordeste, Pinhão, abundante ainda hoje na região.

Crescimento difícil
Nas primeiras décadas do século XX, as casas, inicialmente dispersas, foram se unindo por outras, formando ruas. O arraial tornou-se uma povoação com uma capela, cujo padroeiro passou a ser São José. Campo do Brito, a quem pertencia Pinhão, dotou o povoado de uma escola elementar. O comércio, aos poucos foi se ampliando; a pecuária também, mas a agricultura já era a principal fonte de vida.
O lugar que nasceu pelas mãos dos Ettinger, como outros da zona sertaneja, teve um desenvolvimento lento em decorrência da falta de transportes regulares e rápidos, que permitissem o escoamento da produção para os mercados do litoral. Empecilho que só foi removido na década de 50, com
img%20%2836%29.JPGa construção do ramal rodoviário entre a cidade e a BR-235, que finalmente ligou o povoado com os demais municípios do Estado.
Outros empecilhos acabaram atrapalhando o desenvolvimento de Pinhão: a falta de chuvas - além de processos rudimentares usados na agricultura - findou reduzindo e encarecendo a produção. Apesar de devagar, as condições exigidas pela Lei Orgânica dos Municípios foram alcançadas e Pinhão conseguiu ser elevado à categoria de cidade.


Emancipação política
Às vésperas da nova divisão administrativa do Estado, para o qüinqüênio de 1954 a 1958, José Emígdio da Costa Filho, José Melquíades de Oliveira, juntamente com Leandro Maciel, puxaram a emancipação do município. O nome de Pinhão entrou na emenda coletiva, apresentada à Assembléia Legislativa Estadual, para criação de municípios. Aprovada, se converteu na Lei nº 525-A, de 25 de novembro de 1953.
Nessa data, Pinhão foi elevado à categoria de cidade e sede do município, e desmembrado de Campo do Brito. Pela Lei nº 554, de 6 de fevereiro de 1954, fixou a nova divisão administrativa e judiciária do Estado. O município de Pinhão é composto de um distrito de paz e é termo judiciário da comarca de Campo do Brito.
A instalação solene ocorreu em 30 de janeiro de 1955, quando tomaram posse os primeiros cinco vereadores e o primeiro prefeito, José Emígdio da Costa Filho, eleito em 3 de outubro de 1954.
Cerca de dez anos depois da emancipação, em 1966, Pinhão perdeu a maior e mais importante aglomeração urbana, depois da sede municipal, o povoado Pedra Mole.
A última grande transformação ocorreu em 1986, quando a prefeitura comprou uma área de 30 tarefas, próximo ao centro, onde hoje existem várias ruas.

Missa do Vaqueiro
A mais importante festa popular que os pinhãoenses comemoram é a Missa do Vaqueiro, que acontece anualmente na primeira quinzena do mês de novembro. Na véspera da festa, vaqueiros do município e das cidades vizinhas reúnem-se para rezar o terço. Em seguida, os participantes divertem-se em salões de dança.
No dia seguinte, os vaqueiros vão à missa, nos seus trajes típicos (de gibão e chapéu de couro) e, à tarde, tomam parte numa espécie de rodeio, em que exibem as qualidades de mestres de equitação nas corridas de mourão.
Na ocasião é destacada a capacidade de o vaqueiro do sertão não perder o caminho aberto pelo boi no serrado da caatinga, quando ele utiliza sua agilidade em se livrar dos galhos rasteiros para impulsionar o boi em carreira solta. Estas e outras acrobacias são exibidas na festa, aos olhos da grande assistência que ocupa a cidade na data.
Os habitantes locais também se divertem por ocasião de outras festividades, como os folguedos de São Gonçalo, Zabumbeiros, Capoeira, Vaquejadas, corridas de argola e festejos juninos, quando os bacamarteiros estrondam suas armas nas fazendas dispersas.

pro%20%2812%29.JPGFesta de São José
A principal festa religiosa do município é a de São José, realizada todo dia 19 de março, quando os fiéis católicos da cidade e dos municípios visinhos participam de uma procição pelas ruas da cidade e em seguida de uma missa celebrada na praça da igreja matriz onde também ocore a tradicional queima de fogos em homenagem ao padroeiro.

Fonte: CinformMunicípios

sábado, 13 de novembro de 2010

GRUPOS MUSICAIS DE PINHÃO

  A homenagem  para os grupos musicais da nossa cidade.
 
Izaias, foi o precursor de toda a vida artística da cidade. Ele não possuía banda, mas com seus potentes instrumentos da época, ele montou a discoteca GINGA BRASIL no inicio da década de 80 que funcionava onde hoje é a madeireira do senhor Ezequias. Foi sucesso absoluto e os finais de semana tinha um brilho especial. A discoteca GINGA BRASIL tinha o apoio do grupo político de EDUARDO MARQUES, inclusive na época comentava-se que Cosme Rochão, José Bomfim e João Martins eram sócios de Izaias.
 
 
 
 
 
 
 
Prédio onde funcionava a discoteca GINGA BRASIL
Na mesma década,  o grupo político do prefeito da época JOSÉ VIEIRA montou a discoteca CLUBE DO POVO para concorrer com a GINGA BRASIL. Ela funcionou no prédio onde hoje é a prefeitura. A discoteca CLUBE DO POVO era administrada por ARTUR BARBOSA.
Prédio da prefeitura onde funcionou a discoteca CLUBE DO POVO
Era uma disputa sensacional, as noites eram muito divertidas, as ruas eram repletas de pessoas mudando de uma discoteca pra outra. Era raro uma noticia de violência ou droga.
O tempo passou e a famigerada disputa política fez com que as duas discotecas acabassem.
Na campanha política de 1982 Eduardo Marques disputou contra o senhor Ezequias e prometeu construir uma discoteca, inclusive indicou onde seria o local (hoje no terreno onde seria construído a discoteca encontra-se a casa de Eliezer de Juruta). Eduardo ganhou a eleição e enganou o povo, pois não construiu nada, passou mais de duas décadas administrando Pinhão e a discoteca não foi construída.
Depois que Eduardo assumiu, para o povo se divertir num baile, precisava pedir autorização dele para utilizar o mercado municipal.  Estamos até hoje sem um salão para eventos na cidade.
Foi a partir desta dificuldade que surgiu Everaldo (irmão de Jucivalda). Foi Everaldo que veio do povoado Mocambo em Frei Paulo com seu violão e abriu um bar na avenida 31 de março, com música ao vivo. Foi um sucesso total, o bar vivia repleto e Everaldo com seu talento animou por alguns anos nossa cidade.
Luiz de Franço (mecânico) também faz parte da história artística da nossa cidade. Ele formou uma banda impulsionado pela explosão da música baiana e com a parceria dos seus familiares, contrataram o músico HERBERT e foi um sucesso total da década de 90. A banda se desfez, Luiz foi trabalhar como mecânico e HERBERT foi buscar outros sonhos e nunca mais apareceu em Pinhão. Hoje, HERBERT é um cantor famoso em todo nordeste conhecido como HERBERT HAKAN que tem diversos cds gravados de serestas internacional.
 
Neste meio termo, surgiu Zé Valdo, vindo também do povoado Mocambo, ocupou o espaço deixado por Everaldo e está fazendo sucesso em Pinhão e nas cidades circunvizinhas até hoje.
Zé Valdo é sem dúvida alguma, o maior responsável pela explosão de sucesso e de aparecimento de outros grupos musicais no estilo seresta, arrocha e forró na nossa cidade.
Com seu  MUSICAL BRILHO DO SOL, ele anima nossos finais de semana e quando temos festas na cidade a banda  marca presença e sempre faz sucesso.
Diversos artistas já passaram pela Banda Brilho do Sol, o que mais impressiona é ver o filho dele cantar e encantar. O filho dele é deficiente visual, mas quando entorna seu vozeirão o público adora.
 
 
 
MUSICAL METAMORFOSE
Depois surgiu o musical METAMORFOSE dos irmãos Waguinho, Marcinho e Douglas  filhos de Magnólea.
Depois de anos juntos, O GRUPO se dividiu e Marcinho fundou a BANDA METÁFORA (aguardando fotos do grupo METÁFORA para divulgar aqui no site). Porém, Waguinho até hoje continua com a BANDA METAMORFOSE.
Os dois grupos também fazem sucesso em Pinhão e nas cidades circunvizinhas.  Com repertórios variados, a criatividade da dupla e a qualidade de voz, eles cantam todos os tipos de música principalmente as mais tocadas nos rádios.
 
 
 
Vejam outras fotos do musical METAMORFOSE
Foto tirada em 1999 na premiação da COPA DO REI.
Em 2004, surgiu o grupo GOGÓ DE OURO, comandado por DEDÉ de Zé do Leite e que cantava principalmente músicas estilo vaqueirama. Fizeram sucesso, mais no momento estão inativos.
Você internauta, que tem alguma foto do grupo GOGÓ DE OURO. Envie para mim que terei o maior prazer em mostrar mais um grupo da nossa história, nossa cultura, nossas raízes.
 
BONDE DOS BACANAS
Outra prova de que possuímos grandes talentos é o surgimento da banda Bonde dos Bacanas. Grata surpresa, o grupo vem cantando e encantando na região. O grupo é comandado por Ricardo filho de Djenal da panificação, inclusive são meus primos.
 
Desejo a todos muito sucesso, e o reconhecimento deste site para todos aqueles que fazem a nossa história.
 
Vejam as fotos do grupo BONDE DOS BACANAS
 
O grupo se dedica ao máximo nos ensaios para quando chegar nos dias de Show, fazer a galera vibrar.
 
Existe também o grupo VAQUEIROS DO FORRÓ, comandada por SÉRGIO REIS que também canta estilo vaqueirama.

Nenhum comentário:

Postar um comentário